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Roma

Um antigo ditado diz que todos os caminhos levam a Roma. E é verdade. Nascida como um simples povoado de pastores sobre a colina Palatina, Roma cresceu e passou a comandar um vasto império, que ocupou grande parte da Europa Ocidental.

Mais tarde, após a queda do Império Romano, tornou-se o centro do mundo cristão. Em 1870, a cidade tornou-se a capital da Itália unificada e conta com 2,8 milhões de habitantes.

Roma esbanja grandiosidade, monumentos e engarrafamentos. Desde a sua origem, Roma está envolta em história e lendas. Chamar de "berço da civilização ocidental" é um clichê inevitável, dada a quantidade de atrações milenares. O legado dessa história pode ser visto em toda a cidade.

Seu patrimônio de igrejas, museus e ruínas é de fato inigualável. Meca dos católicos, é onde está o menor Estado do mundo, o Vaticano. Atraindo religiosos, turistas e viajantes, Roma é uma das cidades mais visitadas do planeta - o que você vai confirmar no verão.

Para entrar no século XXI, a cidade passou por dezenas de reformas e restaurações. Todavia, é comum encontrar alguma obra ou monumento sob manutenção. Mas não vai faltar o que ver e fazer. Dê a si mesmo, no mínimo, 5 dias para uma primeira vez. Quer retornar a Roma? Fácil, apenas deixe algumas moedinhas na Fontana di Trevi...

Informações

Código de acesso: 06

Centros de Informações: O principal APT (Azienda di Promozione Turistica) está na Via Parigi 11, bem próximo da estação de trem (5 minutos de caminhada), abre das 8h-19h. Para chegar lá, saindo da estação, ande em direção à Piazza dei Cinquecento, onde estão todos os ônibus e cruze a Piazza della Republica. A Via Parigi começa ao norte da praça, do lado direito. Surpreendentemente bem organizado, você encontra informações sobre hotéis, transporte público e serviço de ônibus regionais, horários e entradas de museus e toda a programação cultural do momento. Um segundo centro de informações fica na estação ferroviária central Stazione Termini, abre das 8h-19h (22h no verão). Você pode fazer reservas de hotéis, mas é cobrada uma taxa pelo serviço. Espere por filas enormes.

Um pouco diferente é o Enjoy Rome, também próximo da estação, na Via Marghera, 8a. É um Centro de Informações privado, voltado para mochileiros, onde o inglês é a língua mais falada. Você encontra opções de passeios guiados por Roma e arredores, internet e serviços de lavanderia, sempre a preços bem razoáveis. Também é um bom local para reservar acomodações e alugar apartamentos, pois não cobra taxa pelo serviço.

Para saber o que está acontecendo na cidade, consulte o guia Trovaroma (www.roma.repubblica.it/guida), que acompanha a edição de terça-feira do jornal La Repubblica, em italiano. Outra opção é o Roma c'e (www.romace.it) que você compra em qualquer banca e tem versão em inglês.

Internet: Na área ao redor de Stazione Termini há várias opções de acesso à Internet com preços razoáveis: Enjoy Rome (Via Marghera, 8a); Internet Café (Via dei Marrucini 12, em San Lorenzo, ônibus 492); Internet Point (Via Varese 33).

Na cidade

Orientação

Roma é dividida em 9 áreas e a Stazione Termini é um bom ponto de referência. De lá saem os principais meios de transporte para a cidade e muitos de seus atrativos ficam nos arredores. Apesar de sua extensão, o Centro Storico de Roma, às margens do rio Tibre e o Corso Vittorio Emanuele, é relativamente concentrado, podendo-se fazer muito a pé. A maioria das ruas é de sentido único, cruzadas por praças e becos escondidos. Quanto mais você caminhar, mais interessante será sua viagem. Tudo é bonito e cada detalhe surpreende. Os maiores monumentos estão a oeste da estação. Planeje um itinerário, especialmente se estiver com o tempo curto e limitado. Um mapa é indispensável: consiga um gratuito nos Centros de Informações.

A artéria central de Roma, Via Nazionale, conecta Termini com Piazza Venezia. A leste estão as ruínas da cidade antiga e a oeste está o centro histórico, a Piazza Navona e o Pantheon. Ao norte da Piazza Venezia está Piazza di Spagna seguidos do parque Vila Borghese. Ao seu sul está Testaccio e Aventino e também a EUR, onde se encontram os monumentos de Mussolini. A oeste do centro histórico está o bairro de Trastevere. E, ao seu norte, a cidade do Vaticano.

Chegando e saindo

O principal aeroporto é o Leonardo da Vinci, em Fiumicino. De lá até o centro (Stazione Termini) você chega com um trem direto em 40 minutos (ou quase 1 hora de carro). Há um outro trem, que faz paradas no meio do caminho em Trastevere e Ostiense, e seu ponto final é em Stazione Tiburtina. Existem ônibus noturnos que saem também da Stazione Tiburtina até o aeroporto entre 0h30-3h45, passando por Termini, na esquina de Via Giolitti. O outro aeroporto, Ciampino, é usado para vôos charter internacionais e domésticos. Conexões a partir de Termini.

A Stazioni Termini é a principal estação de Roma, de onde chegam e saem o maior número de trens nacionais e internacionais - e é também o nó principal das linhas de metrô. Menos usuais são as estações de Ostiense, Roma-Nord e Tiburtina, esta última parada mais frequente para trens da madrugada. Os trens mais rápidos que passam pela capital italiana são o EuroStar (que necessita o pagamento de um suplemento mesmo que você tenha um passe de trem) e o InterCity. Ainda na estação Termini, serviço de bagagem disponível, atrás da plataforma 22.

Para quem viaja de ônibus, a estação fica na Piazzale Tiburtina, em frente à Stazione Tiburtina (linha B do metrô saindo de Termini).

Como Circular

Se você está com preguiça e sem pressa, a pedida é o ônibus - além de ter apenas duas linhas de metrô, Roma é o último lugar do mundo pra você ficar circulando embaixo da terra. Boa parte dos ônibus de linha sai da Piazza dei Cinquecento, em frente à Stazione Termini. No centro da praça está o escritório de informações. Outro local de paradas são no Largo Argentina, na Piazza Venezia e na Piazza del Risorgimento. Os ônibus funcionam até a meia-noite, mas algumas linhas, indicadas pela letra N ou por faixas pretas, rodam na madrugada.

Compre a passagem antes de entrar no ônibus e carimbe na máquina laranja. É válido por 75 minutos. Se o ticket não for carimbado e você é pego - danou-se. Você fica sujeito a uma multa, sem desculpas para turistas inocentes. Existem bilhetes para um dia, para a semana, e para um mês. São vendidos em tabacarias, bancas de jornal ou nos principais terminais de ônibus.

A Metropolitana (M) é o metrô romano e tem apenas duas linhas, A e B que passam pela Stazione Termini. A linha A segue pela Piazza di Spagna, Vaticano (Ottaviano), e Villa Borghese (Flaminio). A linha B passa pelo Coliseu, Circo Massimo e Piramide. O ticket é o mesmo do ônibus e funciona das 5h30-23h30.

Se você estiver de carro, evite dirigir em Roma. Além do confuso tráfego, muitas ruas são fechadas para veículos. E, na teoria pelo menos, quem não respeita as leis romanas de trânsito, pode ter as rodas do seu carro travadas ou o mesmo guinchado. A multa é alta.

Menos estressante é rodar com scooter (lambreta) ou bicicleta. Opções de aluguel são diversas, informe-se. Mas vale lembrar: o trânsito não é dos mais tranquilos e até brasileiros param mais em sinal vermelho do que os italianos. Dar a vez para pedestres, então, esqueça...

Acomodação

Roma recebe turistas o ano inteiro. Especialmente entre junho e agosto, você pensa que a Europa inteira está lá. Fazer reservas com alguma antecedência é bem aconselhável. Caso não tenha, a dica é chegar pela manhã bem cedo, ou ir direto ao Enjoy Rome, onde você receberá ajuda para conseguir uma cama decente (e sem pagar pelo serviço). As acomodações mais baratas estão ao redor da Stazione Termini, em direção à Via Marsala, onde também se encontram restaurantes, serviços de internet e lavanderia com preços razoáveis. Quanto mais próximo do centro histórico, mais caro fica.

Albergues HI

Foro Italico. Via delle Olimpiadi 61. Fone: +39-06-3236267. Metrô Linha A até Ottaviano (última parada). Saindo da estação na Via Barletta, pegue o ônibus 32 para Cadorna (7a parada). Desça assim que você ver o Foro Itálico (construção em rosa). A entrada é do outro lado da rua. Tem 334 camas. A recepção fica aberta do meio-dia às 23h e curfew à meia-noite. Não é muito bem localizado, mas tem uma estrutura legal com bar, mapas e folhetos das principais atrações.

Albergues Independentes

Pensione Fawlty Towers (www.fawltytowers.org) Via Magenta 39. Fone: +39064450374 / +39064454802. Saindo da estação Termini do lado direito, cruze Via Marsala e pegue Via Marghera. Ande uma quadra e vire à direita na Via Magenta. Você vai ver uma placa amarela. É lá. Simples, estilo dormitório com 3 camas em cada quarto. Sem curfew, mas a recepção fecha à meia-noite; quem sai depois deste horário leva a chave. Bom lugar para encontrar viajantes do mundo inteiro, mas lota com facilidade. Se for o caso, o staff lhe ajuda a encontrar outro local.

Hotel Sandy (www.sandyhostel.com) Via Cavour 136. Fone: +39 064884585. Perto da Igreja Santa Maria Maggiore. Procure pelo Hotel Valle, que é a porta ao lado. Bom, limpo e a recepção ainda ajuda a encontrar outro lugar, se este estiver lotado. Diária. Sem curfew. A recepção fecha à meia-noite. Lockers individuais em cada quarto.

Pensione Ottaviano (www.pensioneottaviano.com) Via Ottaviano 6. Fone: +39 0639738138. Para chegar pegue o ônibus 64. É uma travessa da Piazza del Risorgimento ao norte de S. Pietro. Total de 30 camas. Internet gratuita. Lockers individuais dentro do quarto. O albergue dispõe ainda de TV e microondas. Sem curfew. A recepção fecha à meia-noite. Ambiente agradável, staff gentil. Vista para o Vaticano.

Pensione Stargates (www.hostelstargate.com) Via Palestro 88, 5o andar. Fone: +39 064457164. Saia da estação central do lado direito, cruze Via Marsala e pegue Via Vicenza. Ande 4 quadras e vire à direita em Via Palestro. Ponto de encontro de viajantes. Tem 60 camas. Com sorte você pega um quarto com chuveiro. Bom e limpo, os dormitórios ficam fechados até 14h para limpeza. Sem curfew, internet disponível.

Albergo Tizi Via Collina 48. Fone: +39 064820128. Perto da estação, pegue Via Goito de Piazza dell'Independenzia, cruze Via XX Settembre até Via Piave e pegue a primeira à esquerda até Via Flávia, chegando até a Via Colina. É bem espaçoso.

Hotel Mimosa (www.hotelmimosa.net) Via di Santa Chiara 61. Fone +39 0668801753, fax 6833557. Na travessa Piazza della Minerva, atrás do Pantheon. Quartos grandes e bons. Curfew 1h da madrugada. Atendimento em inglês.

Hotel Papa Germano (www.hotelpapagermano.it) Via Calatafimi, 14 a. Fone +39 06486919. Saia da estação pelo lado direito e vire à esquerda em Via Marsala, vá até o final, o nome muda para Via Volturno. Via Calatafimi estará no seu lado direito um pouco mais à frente. É um dos lugares mais populares da área, limpo e com um bom serviço, sem curfew. De novembro a março há redução de 10% nos preços. Vale reservar.

Hotel Pomezia Via dei Chiavari 12. Fone: +39 066861301. Fica numa travessa da Via dei Giubbonari no Campo dei Fiori. Diária em quarto duplos (sem/com banheiro) e triplos, com café da manhã. Quartos limpos com telefone. De novembro a fevereiro (com exceção do Natal) os preços podem baixar.

Comes & Bebes

As massas típicas em Roma são: bucatini all'amatriciana, molho de tomate picante com pancetta (bacon), penne all'arrabbiatta, também molho de tomate picante com pimentão; spaghetti carbonara, com bacon, ovo e queijo. Também muitas comidas preparadas com miúdos, como paiata, com intestino de vitela e paglieta, que é uma carne bem pesada.

Na região de Termini encontram-se restaurantes com preços não muito salgados. Há também feiras diárias, como na Via Milazzo e padarias. Tente Milazzio Carni, em Via Milazzo 47, onde você pode fazer seu sanduíche; experimente o queijo Tchertoza. A região entre a Piazza Navona e Campo dei Fiori, além dos mercados, é uma boa opção para quem procura restaurantes típicos com preços razoáveis. Na Hostaria Romanesca é aconselhável chegar cedo no inverno; mesas no lado de fora (no verão). Bar / Restaurante São Silvestro, é um buffet, na Piazza São Silvestro 22. Locais baratos são os bares, onde encontra-se panini (sanduíches) e pedaços de pizzas vendidas por quilo (pizza a taglio). Trastevere é um bairro onde há vários restaurantes localizados em charmosas ruas estreitas. Tente Pizza Tricussa, localizada na Piazza Trilussa 42. Não deixe de experimentar a pizza bianca, que é um pão grande. Outra sugestão é a típica e nada turística Da Reno Pizzeria, em Testaccio, na Piazza Santa Maria Liberatrice, onde a sugestão é a margherita, com massa fina. Outra dica é a Pizzeria da Baffetto, em Via del Governo Vecchio 11, uma instituição romana. A pizza é grande e deliciosa, e se chegar depois das 21h, corre-se o risco de pegar filas. Em Via Andrea Doria, perto do Largo Trionfale, ao norte do Vaticano, também há feiras, onde dá pra fazer um lanche.

Não se pode esquecer dos sorvetes (gelati) de Roma: imperdível é Gelateria Giolitti, em Via degli Uffici del Vicario 40, perto do Pantheon e também Gelateria della Palma, também muito popular, localizada na esquina de Via della Madalena 20, ambas com vários sabores.

Atrações

A maioria dos museus e galerias fica aberta até 17h ou 19h, podendo esticar, no verão até 22h ou meia-noite. Muitos fecham nas segundas e dificilmente oferecem descontos para estudantes. Sobre o Vaticano, veja mais adiante.

Roma Antiga

Ruínas do Foro Romano (Fórum Romano) Fica entre o Palatino e o Campidoglio. Entrada pela Via dei Fori Imperiali. Abre das 9h-19h, entrada gratuita. Concentrava os aspectos sociais, religiosos, políticos e econômicos da vida romana, local de encontro do povo. Com o tempo, vários monumentos foram sendo construídos, entre colunas, arcos (de Tibério e Septimio Severo), e templos (10 no total). Ao lado, o Palatino era a morada do Imperador de Roma, e aqui a entrada é paga, ticket valendo também para o Coliseu.

Colosseo (Coliseu) Ao lado do Palatino. Metrô Colosseo. Aberto todos os dias das 9h-18h, domingos até 13h. Entrada paga (ticket válido também para o Palatino). Grande anfiteatro romano da Antiguidade, que também já serviu como forte. Sua construção iniciou em 72d.C. Tinha capacidade para até 70 mil espectadores que se distribuíam de acordo com sua classe social, para assistirem a jogos e lutas, as quais inevitavelmente acabavam em sangue (animal e humano). Foi também local de martírio para os cristãos. Está meio destruído, também, devido aos diversos terremotos. Aos mais interessados, visitas guiadas podem ser uma boa.

Arco di Constantino Ao lado do Coliseu. Grandioso arco triunfal, com três abóbadas, do ano 312d.C. Foi construído por ordem do povo e do Senado romano para celebrar a vitória de Constantino sobre Messanzio. Um dos mais bem-conservados monumentos da cidade.

Circo Massimo Saindo do Coliseu, pela Via di San Gregório. Era o maior de todos os circos romanos, comportava até 300 mil pessoas. Não há muito que ver, mas ainda há algumas ruínas de onde aconteciam as grandes corridas com os típicos carros romanos da época, as bigas (puxadas por 2 cavalos) e quadrigas (mais potentes, puxadas por 4 cavalos).

Pantheon Localizado na Piazza della Rotonda. Aberto de seg/sáb 9h-18h30, domingos até 13h. Entrada gratuita. É um dos mais importantes e imponentes templos romanos, construído por ordem de Marco Agrippa, em 27a.C., em honra de todos os deuses. Em 609 o papa Bonifácio IV dedicou-o ao culto cristão da Virgem Maria e de todos os santos mártires, tornando-se uma igreja onde foram sepultados notáveis personagens, como o pintor Rafael Sanzio, os arquitetos Baldassarre Peruzzi e Vignola e alguns reis italianos. Tem as maiores portas de bronze do mundo e suas colunas foram construídas a partir de um único bloco de pedra. É iluminado por uma abertura central de quase 9 metros. Perto do Pantheon está a Chiesa di San Luigi dei Francesi, acessível pela via Giustiniani; uma igreja com afrescos de Caravaggio.

Terme di Caracalla Fica ao sul do centro, atravessando a Piazza di Porta Capena. Aberto no verão das 9h-19h e no inverno até 13h, domingos e segundas fecha às 14h. Entrada paga. Majestoso conjunto arquitetônico construído no séc. III pelo imperador Caracalla, constituído por grandes ambientes e inteiramente circundado de grandiosos jardins. No interior das termas havia salas de ginástica e massagem, além de bibliotecas. Até há pouco tempo era palco de óperas durante o verão.

Praças

Piazza del Campidoglio Fica na colina mais famosa de Roma, a oeste do Fórum Romano. Entrada pela Via S. Teodoro. É uma praça toda branca, desenhada por Michelangelo. Tem 3 palácios ao seu redor: à direita o Palazzo dei Conservatori, à esquerda o Palazzo Nuovo e ao fundo o Palazzo Senatorio. Você chega pela imponente escadaria de cordões de pedra, que traz também a marca de Michelangelo. Dois leões egípcios guardam a base da escada, e tem uma estátua de Marco Aurélio no centro, feita em bronze no século II d.C. Ali também se encontra o Museo Capitolini, aberto de ter/sex 9h-19h, entrada paga, com uma antiga coleção de esculturas da Idade Clássica. Algumas obras do museu estão no Centrale Montermatini e Palazzo Altemps. Se você andar à direita, ao Palazzo Senatorio, terá uma incrível vista do Fórum Romano. Pela esquerda, verá o Carcere Mamertino, onde muitos prisioneiros eram enclausurados num buraco e morriam de fome. Acredita-se que São Pedro foi preso ali. Entre o Campidoglio e o Monumento Vittorio Emanuele II, no ponto mais alto da colina, está a Chiesa di Santa Maria d´Aracoeli, que possui afrescos de Pinturicchio. Bonita vista da cidade.

Piazza di Spagna Sugestiva e elegante, no centro de Roma, com o seu fascínio feito das cores dos edifícios que a circundam, numa atmosfera viva e cosmopolita. Nela está o ponto de encontro de turistas e romanos: a Escadaria da Santíssima Trindade dos Montes - mais conhecida como Escadaria Espanhola. No centro há uma belíssima fonte em forma de barco, a Fontana della Barcaccia, obra de P.Bernini. Mas a alma da praça é a Scalinata di Trinitá dei Monti, que avança em rampas, interrompidas por terraços até a Piazza Trinitá dei Monti, com o obelisco salustiano e a Chiesa di Trinitá dei Monti, construída no séc. XVI. No verão, dispute a tapa um lugar pra sentar na escadaria. Dessa praça irradiam importantes ruas como: Via Margutta, onde residem, trabalham e expõem inúmeros pintores, além da exibição de azaleias em maio, provenientes das estufas municipais; Via del Balbuino, famosa por seus antiquários; Via Condotti, com suas butiques elegantes e o Caffé Greco, do séc. XVIII, histórico ponto de encontro entre artistas italianos e estrangeiros; Via Borgognona, também ladeada por butiques e alfaiatarias e a Via Frattina.

Piazza del Popolo (Praça do Povo) Na confluência da Via di Ripetta, Via del Corso e Via del Babuino. Obra de G. Valadier, que a realizou no início do século XIX. Na entrada, estão duas igrejas idênticas, S. Maria di Montesanto e S. Maria dei Miracoli, construídas no séc. XVII. Depois do trabalho inicial de Carlo Rainaldi, dois outros arquitetos continuaram a construção: Bernini e Fontana. Dois semicírculos fecham a praça que é de um lado ligada ao Pincio, colina com grande área verde onde antigamente um parque público abrigava os jardins das famílias mais abastadas. De lá, se tem uma vista panorâmica da cidade. No centro está o Obelisco Flaminio, construído em 1323-1200 a.C. no Egito, trazido a Roma por ordem de Augusto. A praça termina na Porta del Popolo, conhecida também como Porta Flaminia. Foi reconstruída em 1561 sobre projeto de Michelangelo e de Vignola. A fachada que dá para a praça é de Bernini. À direita, completa o conjunto a Chiesa de Santa Maria del Popolo, com afrescos de Pinturicchio e pinturas de Caravaggio. Possui a Cappella Chigi, desenhada por Rafael, também autor dos mosaicos da cúpula.

Piazza Venezia Localizada no centro de Roma. Esta praça estende-se por uma área retangular cujo ponto central é o monumento a Vittorio Emanuele II. Aqui as ruas mais importantes da cidade se encontram: Via del Corso, Via Quattro Novembre, Via del Plebiscito, que atravessa o Corso Vittorio Emanuele até atingir San Pietro e, por fim, Via del Fori Imperiali que, contornando as antigas ruínas do Foro Romano, atinge o Coliseu. Devido à sua peculiar posição, é considerado o ponto de partida e de referência para os vários itinerários turísticos. Construída para comemorar a unificação italiana, a praça incorporou o Altare della Patria, o túmulo de um soldado desconhecido morto na Guerra de 1915-1918 como também o Museo del Risorgimento. Há ainda o Museo di Palazzo Venezia, uma das primeiras construções renascentistas, que já foi a casa oficial de Mussolini. Aberto de ter/sáb 9h-13h/14h, exibindo peças em bronze, porcelana, tapeçaria, pinturas e esculturas em mármore e marfim.

Piazza Navona Localizada onde era antigamente o Stadio di Domiziano, é um dos centros mais frequentados e pitorescos da cidade, com muitos artistas e agradáveis cafés. Tem 3 fontes. A central é a mais famosa, Fontana dei Fiumi, realizada por Bernini e alguns alunos. As 4 estátuas que cercam o obelisco representam os rios Ganges (Ásia), Nilo (África), Danúbio (Europa) e o Rio da Prata (América). No lado sul da praça pode-se admirar a Fontana del Moro, e do outro lado Fontana del Nettuno. Esta última, após o projeto de Della Porta e realização parcial de Bernini, permaneceu incompleta por muito tempo. Neste local fica o prédio da Embaixada brasileira.

Campo dei Fiori Uma praça que capta bem o espírito italiano. Há mercados de flores e legumes todos os dias pela manhã (menos domingos, sagrado para os italianos). No centro, a escultura de Giordano Bruno, no local onde foi queimado em público, acusado de heresia pela Igreja católica. Com muitos restaurantes, trattorias e cafés, o lugar também é bastante agradável à noite.

Villa Borghese (Parque) Aberto de ter/sáb 9h-22h, domingos até 20h. Entrada paga. Imperdível. Enorme área verde repleta de árvores seculares, lagos e fontes. Podem-se alugar patins e também bicicletas. Tudo isso se apresenta como cenário do Palazzo Borghese, que foi construído entre 1613 e 1615, por ordem do cardeal Scipione Borghese. No interior do palácio está o Museo e Galleria Borghese, localizado no térreo, e distribuído em várias salas. Entre estátuas e fragmentos de mármore antigo, são mantidas algumas das maiores obras-primas da escultura italiana dos séc. XVII e XVIII, pertencentes à família que dá nome ao museu. Só é possível visitar com reservas. Entrada paga.

Via Vittorio Veneto Não é uma praça, mas uma das ruas mais bonitas e famosas de Roma, ligando a Vila Borghese com a Piazza Benini. Próxima à estação de metrô Barberini. Todos sabem onde é, não tem erro. Seu atrativo são os luxuosos cafés nas calçadas e onde estão as mais famosas grifes italianas. Para o viajante mochileiro, é só visitar mesmo - e de longe abanar para Gucci e Versace.

Igrejas

Basílica di San Pietro in Vincoli Em uma travessa de Via Cavour. Abre diariamente das 7h-12h30 e das 15h30-19h. Entrada gratuita. A fama da igreja está na monumental estátua de Moisés, esculpida por Michelangelo, que faz parte do mausoléu de Júlio II, e também sua não finalizada estátua Leah e Rachel. No Confessionário estão guardadas, numa urna de bronze, as correntes que teriam aprisionado São Pedro.

Basilica di San Giovanni Em Laterano, metrô San Giovanni. Abre diariamente das 7h-18h. Entrada gratuita. Foi a primeira basílica cristã de Roma e é a catedral da cidade, construída no século IV.

Santa Maria in Cosmedin Piazza della Boca della Veritá. Saindo do Coliseu pela Via di San Gregori até o Circo Massimo. Fica na margem do rio, perto da ponte Palatino. Abre diariamente das 9h-12h e 15h-17h. Foi erguida no século IV sobre os restos de algumas construções romanas. No lado de fora da igreja está conservada uma grande máscara circular de pedra, a famosa Boca della Veritá, que segundo a lenda é atribuída a capacidade de morder a mão de quem ali contar uma mentira.

Basílica di Santa Maria Maggiore Saindo da estação Termini, pela Via Cavour, passe pela Via Giovanni, ande mais três quadras e está na igreja. É uma das maiores basílicas de Roma. Segundo a tradição, foi edificada por papa Libério sobre o local onde, depois da aparição da Virgem Maria, caiu neve em pleno verão. Seu interior impressiona por sua beleza e solenidade. Preserva preciosos mosaicos do século V retratando alguns episódios bíblicos. Entrada gratuita.

Museus e Galerias

Museo Nazionale Romano Situado nas antigas termas de Diocleciano, próximo à Stazione Termini (metrô República ou Termini). Dividido em 3 locais diferentes, os dois primeiros museus abrem de ter/sáb 9h-21h, domingos até 19h, fechados nas segundas. O complexo guarda uma importante coleção de arte antiga, incluindo esculturas gregas e romanas. Parte dessas obras está localizada no Palazzo Altemps, na Piazza Sant'Apollinare 44, próxima à Piazza Navona. Entrada paga. Outra parte do museu está localizada no Palazzo Massimo, na Piazza dei Cinquecento, entrada €6. Recentemente restaurado, contém coleção de afrescos e mosaicos. O terceiro anexo do museu fica ao lado da Basílica de Santa Maria degli Angeli.

Galleria Nazionale d'Arte Moderna Viale delle Belle Arti 131. Abre de ter/sáb 9h-19h, domingos até 14h. No verão, aberta até 22h. Entrada paga. Ostenta pinturas e esculturas italianas e estrangeiras dos séculos XVII e XIX. Todos os nomes das salas são dedicados a uma escultura. Dos neoclássicos, Canova; dos românticos, Hayez e Segantini. Há também Degas, Monet, Cézanne, Van Gogh, Modigliani, Mafai e outros. Não deixe de ver na sala Palizzi toda a evolução da paisagem de Nápoles.

Outras Atrações

Fontana de Trevi Localizada ao norte do Pantheon, foi construída no fim do século XVII pelo arquiteto N. Salvi. Sua estátua no centro representa o Oceano sobre uma concha. Na parte inferior, os turistas (e você também) atiram uma moeda para garantir o retorno a Roma e outra para fazer pedidos. Imortalizada pelo cinema, assista à bela Anita Ekberg banhando-se na Fontana no filme La Dolce Vita (1960), de Fellini.

Trastevere Esta área da cidade mantém ainda hoje as próprias tradições populares e puramente romanescas que a tornou bastante peculiar. Você encontra grupos de idosos sentados nas praças, cordas de roupas estendidas nas ruas estreitas e o tom de voz típico do romano. É um centro estimulante e procurado, de intensa vida boêmia. Destaque para Basilica di Santa Maria in Trastevere, na praça de mesmo nome, uma das primeiras a ser consagrada em Roma. Iniciada no séc. III, acredita-se ser a igreja mais antiga dedicada à Virgem. O campanário românico e a fachada, com mosaicos, são do séc. XII. Entrada gratuita.

Gianicolo Vá até o topo da colina Gianicolo, entre San Pedro e Trastevere, para uma vista panorâmica de Roma.

Catacumbas Foram usadas como sepulturas pelos cristãos entre os séculos I e IV e tinham caráter fúnebre. Existem várias em Roma. Eram túneis escavados em rochas vulcânicas, onde os cristãos se encontravam. Pegue o ônibus 218 na Piazza di Porta San Giovanni. As principais são Catacombe di San Callisto, que é o sepulcrário oficial dos bispos de Roma e tem este nome em homenagem a um antigo papa; a Cripta de Santa Cecília e a Catacombe di San Sebastiano, distribuída em quatro pavimentos sobrepostos e que abrigam o busto do santo, obra de Bernini. Estas últimas estão na Via Appia Antica, uma quase do lado da outra. Abrem das 8h30-12h e 14h30-17h. San Callisto fecha quartas e durante o mês de fevereiro e San Sebastiano fecha domingos e em novembro. Visitas somente guiadas (e pagas).

Esposizione Universale di Roma (EUR) Para chegar, estação de metrô EUR Palasport. É um moderno bairro que reproduz os principais monumentos de Roma, em uma versão contemporânea e fascista, construídos a pedido de Mussolini. Exemplos são o Coliseu quadrado, o Vaticano moderno e os cavalos da Piazza del Capidoglio. Evidentemente menores que os originais, mas suficientemente grandes para serem imponentes.

Compras

A Via Veneto, em Ludovisi, é a rua que possui as lojas mais caras de Roma. As mais elegantes estão em Via Sistina e Via Gregoriana, perto da Piazza Spagna. Em frente à praça fica a Via Condotti, com muitas lojas de roupas também caras. A Via Nazionale e a del Tritone são opções mais baratas. Lojas de roupas usadas, na Via del Governo Vecchio e na Via Sannio, perto de Porta San Giovanni. Domingos de manhã há o famoso mercado em Porta Portese, paralelo à Viale di Trastevere, perto de Trastevere, onde se vende de tudo. Algumas livrarias: Feltrinelli International, Via VE Orlando 78; Anglo - American Book Company, Via della Vite 102, perto da Piazza di Spagna.

Passeios organizados

O ônibus ATAC é uma linha turística (chamada linea turistica 110) que percorre os principais pontos da cidade, com saidas da Piazza dei Cinquecento, em frente a Termini, às 10h30, 14h, 15, 17h e 18h. São 3 horas de viagem. O escritório CIT em Piazza della República também oferece passeios guiados.

Diversão

De novembro a maio há óperas no Teatro Dell'Opera, na Piazza Beniamino Gigli; em outubro e novembro, você pode assistir a concertos na Accademia di Santa Cecilia, na Via della Conciliazoni 4 e na Accademia Filarmonica, na Via Flaminia 118. De julho a setembro, também há concertos no Teatro di Marcello, na Via Teatro di Marcello 44. À noite, no Trastevere e Testaccio.

Eventos especiais

Em agosto, Roma fica deserta - de romanos... mas é neste mês que o clima quente favorece a presença de festivais de música, eventos culturais e atrações internacionais. Neste período, acontece o Festival de Jazz em Villa Celimontana, que se localiza no topo da Colina Cellian. Nas duas últimas semanas de julho, no Trastevere há a Festa de Noantri com atuações teatrais e shows ao vivo. No Natal, cada igreja cria seu próprio presépio, destaque para o da Igreja Santa Maria Maggiore. Na Páscoa, há a famosa procissão pela cidade desde o Coliseu ao Palatino, quando o papa abençoa toda a cidade na Piazza San Pietro. Durante o mês de abril, na primavera, os degraus da Piazza di Spagna ficam cobertos de azaleias.

Vaticano

A cidade do Vaticano é o menor Estado independente do mundo (0,44km²), que nada mais é do que um grande quarteirão dentro de Roma. Tem em seu comando o papa - atualmente João Paulo ll, uma das figuras mais poderosas e influentes do mundo. O Estado surgiu em 11 de fevereiro de 1929, com o Tratado de Laterano, quando a Itália reconheceu a sua soberania. Ocupa a região denominada Ager Vaticanus sobre a margem direita do Tibre, lugar onde foram martirizados os principais cristãos, entre os quais o próprio São Pedro, que foi crucificado de cabeça para baixo, por não se achar digno de sofrer a mesma morte de Cristo.

Informações

O posto de informações turísticas na Piazza San Pietro ao lado esquerdo da basílica, está aberto diariamente das 8h30-19h, fechando nos domingos. Você consegue um panfleto com todos os horários de museus e alguns regulamentos do local. Visitas guiadas (e pagas) são organizadas para conhecer os jardins.

Atrações

Piazza San Pietro É obra de Bernini, no formato de ferradura: 2 semicírculos, cada um com 4 fileiras de colunas dóricas. Há pontos marcados no chão da praça; fique em cima deles e veja todas as colunas perfeitamente alinhadas como se houvesse apenas uma fileira. No centro, o obelisco egípcio trazido por Calígula para o Circo de Nero, ladeado por duas fontes projetadas por Maderno e Bernini. O papa costumava dar audiências públicas todas as quartas de manhã, às 10 ou 11h - o que atualmente pode não acontecer devido a sua debilitada saúde. Os convites, então, estavam sendo distribuídos gratuitamente na Prefettura della Casa Pontifica (fone 06 69 88 30 17), na segunda ou terça entre 9h e 13h. Olhando para a basílica, o acesso é pela porta de bronze do lado direito.

Basílica di San Pietro Da Via della Conciliazone chega-se à escadaria que conduz à basílica, que, na verdade, é a única grande construção do Vaticano, situada na Piazza San Pietro. Atenção, quem estiver de bermudas, minissaias ou manga cavada não entra, sem choro. Está aberta das 7h-19h, no inverno até 18h. É a igreja mais famosa do mundo, onde está o sepulcro do apóstolo Pedro, o primeiro papa. Apesar de vários arquitetos terem se envolvido na construção da basílica, foi Michelangelo o grande responsável, morrendo antes de terminá-la. O interior é imenso, sendo a maior construção sacra existente. Foi concebida para celebrar a santidade da Igreja Católica e, como tal, plena de relíquias e fantásticos tesouros. O melhor exemplo é a Pietá do próprio Michelangelo, esculpida quando ele tinha 25 anos e a única obra com a assinatura do mestre. Outra grandiosidade é o Baldacchino, em bronze, realizada por Bernini, com 29m de altura. Olhando para cima, admira-se a cúpula, um imenso projeto em alvenaria. A entrada é à direita e para subir à pé os 330 degraus paga-se alguns euros, ou elevador por um pouco mais, mas fazendo apenas uma parte do caminho. No topo, há uma vista impressionante. Descendo uma escada, chegando literalmente embaixo da basílica, você encontra a Tombe dei Papi, onde estão enterrados vários papas. Vale a visita, pela idade e beleza dos túmulos.

Os Museus do Vaticano Da praça, siga o muro do Vaticano (olhando para a basílica à direita), sempre mantendo à esquerda e siga os sinais ou pegue o ônibus que sai da praça, em frente ao posto de informação. Os museus estão abertos entre 8h45-12h45 no inverno e no último domingo de cada mês; no verão (01/mar a 29/out e 20/dez a 30/dez) até 15h45. Entrada é paga. Visitas guiadas paga-se mais. Os museus contêm coleções de arte e tesouros papais. Se você quiser ver todos, vai precisar de tempo. Subindo pela Scalone Elicoidale, a grandiosa escada helicoidal, chega-se aos vários setores: à esquerda está o complexo Musei di Antichitá (Museu da Antiguidade), representando a mais rica coleção de arte clássica existente. Formado pelos: Museo Gregoriano Egizio, fechado temporariamente, contém sarcófagos, múmias, vestes funerárias e outros utensílios relativos à civilização egípcia; Museo Pio Clementino, com antiguidades gregas e romanas; Museo Chiaramonti, com extensa galeria e um grande número de esculturas e o Museo Gregoriano Etrusco, composto por 9 salas, com material arqueológico encontrado em algumas necrópoles etruscas. Em frente ao Museu da Antiguidade, a Pinacoteca Vaticana, abriga em suas 15 salas, interessantes conjuntos pictóricos dos tempos primitivos até 1700, e à direita, os Musei Gregoriano Profano e Pio Cristiano. Visite a Galleria degli Arazzi, que conserva 10 tapeçarias realizadas por alunos de Rafael e a Galleria delle Carte Geografiche, corredor de 100m onde há pinturas italianas. Cruzando estas galerias, você chega à Stanze di Rafaello que era o apartamento privado do papa Julio II, decorado com afrescos de Rafael. Stanza della Segnatura, foi a primeira sala a receber afrescos com temas relativos aos quatro princípios do conhecimento humano: teologia "Disputa del Sacramento", filosofia "La scuola d'Atene", poesia e justiça. Descendo as escadas dos quartos de Rafael, chega-se à Cappella Sistina, um dos conjuntos mais importantes, tanto do ponto de vista artístico quanto religioso e histórico. Construída em 1473, é ainda hoje sede de solenes cerimônias, inclusive o Conclave, reunião onde, de tempos em tempos, elege-se o novo papa. Os afrescos são, em sua grande maioria, de Michelangelo, além de Pinturicchio, Signorelli, Botticelli, Ghirlandaio e Rosselli. A parte central representa a história do Gênesis. No fundo, também de Michelangelo, está a maravilhosa parede do altar "Íl Giudizio Universale" e foi finalizada depois da capela estar pronta.

Castelo Sant'Angelo Localizado perto do Vaticano, foi construído pelo imperador Adriano (117-138 d.C.) e serviu como fortaleza papal, prisão e palácio. Aberto de ter/sex 9h-21h, sábados até 24h e domingos até 20h, fecha segundas. Entrada paga, e visita guiada com acréscimo. Acesso pelo ônibus 492. É um enorme complexo com o museu de armas e artilharias e apartamentos dos papas, além de oferecer uma bela vista da cidade e principalmente do Vaticano. Destaque para sala Pulus II Pont Max, onde se guardavam os tesouros do Vaticano e seus arquivos.

Para mais informações, visite www.comune.roma.it ou www.vaticanstate.va

Como referenciar: "Roma - Itália" em Só Turismo. Virtuous Tecnologia da Informação, 2010-2024. Consultado em 21/11/2024 às 04:37. Disponível na Internet em http://www.soturismo.com.br/continentes/europa/italia/Roma/