Ravenna
Ravenna abriga os mais célebres mosaicos da arte ocidental. Os fantásticos mosaicos bizantinos dos séculos V a VII são uma fascinante lembrança do seu passado e da sua condição de última capital do Império Romano do Ocidente após a queda de Roma no século V.
Ela é hoje uma cidade bastante tranquila, aparentando uma estudada indiferença em relação aos incomparáveis tesouros artísticos que se acumulam em seus museus e igrejas. Para os amantes da arte, isso significa que o terreno está livre de multidões e filas, e suas visitas serão marcadas por um ritmo lento e prazeroso, autêntico, num lugar onde o turismo é um fenômeno quase secundário.
Os edifícios de tijolos vermelhos da cidade são despretensiosos, contrastando com o brilho e a sofisticação dos mosaicos que cobrem seus interiores. Pequenos fragmentos de vidro, mármore colorido e pedras semipreciosas foram cuidadosamente cortados para se ajustar ao projeto de desenhos de proporções épicas.
Há seis lugares onde é possível apreciar essas tapeçarias de mosaicos encomendadas por governantes bizantinos de Ravenna para suplantar as cidades rivais. O mais visitado deles, no entanto, é o duo do século VI formado pelo Túmulo de Gallia Placidia e a adjacente Basílica di San Vitale, que muitos consideram a maior realização da arte bizantina em todo o mundo.
Basílica di San Vitale
Fonte: www.routard.com