Bath
A magnífica paisagem georgiana de Bath existe em boa parte graças à piscina natural presente no centro das termas romanas. Os romanos transformaram Bath no primeiro spa da Inglaterra – fama recuperada no século 18. Nesta época, os dois geniais arquitetos John Wood (o Jovem e o Velho) criaram os belos edifícios da cidade. O centro desse tranquilo lugar é hoje repleto de músicos de rua, museus e lojas atraentes.
Durante séculos a cidade de Bath serviu de spa depois que os antigos romanos descobriram ali a única fonte de águas termais da Grã-Bretanha. Em 1702, a rainha Anne descobriu as propriedades terapêuticas dessas águas e recolocou o lugar em evidência, relançando-o como a cidade-spa por excelência da Inglaterra. A renovação arquitetônica que se seguiu no século XVIII – amplas construções e sacadas em formas de crescentes, praças elegantes, residências de aspecto imponente construídas com calcário cor de mel, típico de Bath – transformou esse local na mais bela e preservada cidade georgiana da Grã-Bretanha. Descontraída, refinada e próspera, ela é uma anfitriã generosa: ninguém parece ir até lá em busca de águas, e sim para reviver o clima da que era considerada a boa vida no século XVIII e ao mesmo tempo desfrutar do que há de melhor em termos de antiguidades, compras e culinária dos dias de hoje.
O centro histórico da cidade são os Banhos Romanos, as mais interessantes ruínas romanas em solo britânico. Dominando a paisagem acima deles estão a Abadia de Bath, do século XVI, e o Pump Room, um poço e restaurante do século XVIII onde é possível provar água mineral direto da fonte e conhecer um dos maiores templos dedicados ao ritual do chá inglês. Chamando de The Circus, o local é uma das atrações mais espetaculares de Bath – 33 casas em calcário, de cores sutilmente diferentes, desenhando uma forma circular inspirada no Coliseu e criada por John Wood, o mentor da era dourada de Bath em termos de arquitetura. Em 1775, o filho de Wood projetou nas redondezas o igualmente espetacular Royal Crescent, uma enorme forma semi-elíptica composta por 30 casas de pedra idênticas, de frente para o Royal Victoria Park, na que é considerada a rua mais majestosa da Grã-Bretanha. O hotel mais elegante de Bath, o Royal Crescent, está localizado em duas casas georgianas. Os dias gloriosos da cidade estão presentes em todo o nobre esplendor dessa construção, portanto dê uma parada ali, nem que seja para tomar um chá.
Depois de um passeio por Bath, refugie-se no Ston Easton Park, uma imponente mansão em estilo palladino erguida com pedra de Bath na cor ocre. Reconstruída em 1740, essa estrutura elisabetana foi recentemente mobiliada com extremo bom gosto. Em termos da arte daquele período, é uma joia de primeira grandeza, essencial para quem busca um retiro rural que reflita o modo de vida descrito nos romances de Jane Austen. A comida nouvelle servida no belo restaurante com vista para o vale do rio é inspiradora, e o romântico parque de 10ha ao redor foi projetado por Humphry Repton no século XVIII.
Bath: 185km a oeste de Londres.
Royal Crescent Hotel: www.royalcrescent.co.uk
Ston Easton Park: 18km a sudoeste de Bath no vilarejo de Ston Easton. www.stoneaston.co.uk
Melhor época: Maio – Setembro. O importante Festival Internacional de Bath apresenta atrações de música clássica, pop e jazz, durante 17 dias no fim de Maio – início de Junho. Carnaval de Somerset nos primeiros 10 dias de Novembro.
The Roman Baths
Fonte: www.bath360.co.uk
The Circus
Fonte: www.thecircuscafeandrestaurant.co.uk
The Circus
Fonte: www.bath360.co.uk
The Royal Crescent
Picture by Christophe.Finot. Fonte: http://commons.wikimedia.org/
Pulteney Bridge
Esta graciosa ponte (1769-74), projetada por Robert Adam, abriga várias lojas e liga o centro da cidade à linda Great Pulteney Street.
Parade Gardens
N o século XVIII, o parque era local de encontros secretos entre casais apaixonados.
The Jane Austen Centre
Fonte: www.bath360.co.uk
