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Suíça (continuação)

Informações úteis

Visto

Todo turista deve ter um passaporte válido por pelo menos 6 (seis) meses. Brasileiros não necessitam de visto de turismo para entrar na Suíça, desde que a permanência máxima de cada estadia não seja superior a 90 (noventa) dias ininterruptos. Estrangeiros residentes no Brasil, dependendo da nacionalidade, podem necessitar de visto. Neste caso, entrar em contato com a Embaixada ou Consulado da Suíça mais próximo.

Serviços Consulares

Embaixada da Suíça em Brasília 
SES Av. das Nações Quadra 811, lote 41
CEP 70448-900 Brasília - DF, Brasil
Tel: (61) 3443-5500 / Fax (61) 3443-5711
e-mail [email protected] 

Consulado Geral da Suíça em São Paulo
Avenida Paulista 1.754 - 4o andar
CEP 01310-920 São Paulo - SP, Brasil
Tel: (11) 3372-8200 / Fax (11) 3253-5716
e-mail [email protected] 

Consulado Geral da Suíça no Rio de Janeiro
 
Rua Cândido Mendes 157 - 11o andar
CEP 20241-220, Rio de Janeiro - RJ, Brasil
Tel: (21) 2221-1867 / Fax (21) 2252-3991
e-mail [email protected]

Segurança

A Suíça tem um dos menores índices de criminalidade entre os países industrializados. Mas é sempre bom ficar de olho em carteiras e malas em lugares movimentados.

Chamadas de emergência:
117 - Polícia
118 - Bombeiros
144 - Ambulância
1414 - Resgate Suíço

Informações gerais:
1811 - Informações gerais: por exemplo, médicos, teatros etc.
140 - Reboque
162 - Condições climáticas
163 - Trânsito nas Rodovias
187 - Informe de Avalanche

Saúde

Comer ou beber fora não oferece riscos e a água da torneira é potável. Vacinas são exigidas apenas se o visitante esteve em uma área infectada nos últimos 14 dias. Seguro de viagem pessoal é altamente recomendável. Ele deve cobrir acidentes pessoais, doenças, perdas ou danos na bagagem assim como taxas de cancelamento. Apólices para esportes de inverno também podem ser feitas.

Existem muitas lojas e restaurantes especializados em alimentos orgânicos e atualmente é ilegal vender quaisquer alimentos geneticamente modificados.

Verifique o site da Associação Internacional de Assistência Médica aos Viajantes (www.iamat.org) ou consulte seu agente de viagens.

Clima

Moderado, sem calor, frio ou umidade excessiva. De julho a agosto a temperatura fica entre 18ºC e 27ºC. Entre janeiro e fevereiro de -2ºC a 7ºC. Na primavera e no outono oscila de 8ºC a 15ºC. Dependendo da altitude, as temperaturas podem variar.  O planalto localizado ao norte da Suíça, situado entre o lago Léman e o de Constança, apresenta temperaturas mais suaves no inverno e verões mais quentes do que na região dos Alpes. Na montanha, o clima varia muito segundo a altitude e a estação: cumes nevados durante todo o ano, temperaturas amenas em baixa altitude.

Língua

Não existe uma língua suíça. Dependendo de onde você esteja no país, os habitantes locais podem falar suíço-alemão (Schwyzerdütsch), francês, italiano, ou, nos vales escondidos de Graubünden, o romanche (Romansch), uma antiga língua ligada ao Latim. Todas as quatro são consideradas línguas oficiais (exceto pelo fato de que o alemão padrão é o oficial, e não o suíço-alemão). Algumas cidades como Berna (Biel/Bienne) e Friburgo (Fribourg) são oficialmente bilíngues; e qualquer parte da Suíça tem residentes que falam alguma língua além da vernacular de casa, sendo o inglês, o francês e o alemão as segundas línguas mais faladas. Importante ressaltar que dificilmente você irá ouvir romanche, já que essencialmente todos os cerca de 60.000 falantes desta língua também falam suíço-alemão e alemão padrão, além de que, na Suíça, eles já foram ultrapassados por falantes nativos de inglês.

No oeste fala-se francês, próximo à fronteira com a França (na região de Lausanne, Montreaux e Genebra), enquanto o italiano e o romanche são falados no extremo sul, cuja principal cidade é Lugano. Os próprios suíços aprendem uma dentre as outras línguas suíças na escola. Quem tem o francês como primeira língua, esta segunda língua é tipicamente o alemão, de modo que o inglês é menos entendido nesta região. Então é possível pedir ao interlocutor que fale no idioma mais familiar. Isso é mais frequente nas grandes cidades, mas nada impede que se encontre um suíço poliglota escondido no meio de um bosque. Em qualquer uma das grandes cidades, você não terá nenhum problema em encontrar quem fale inglês. No interior, é menos comum encontrar, porém não raro. É mais comum as pessoas falarem apenas o idioma da região. Pessoas com menos de 50 anos geralmente falam inglês mais fluente do que os mais velhos.  Em Berna, capital do país, o idioma mais utilizado é o alemão. Curiosamente, mesmo na recepção dos hotéis desta última cidade, é raro encontar-se alguém que domine a língua francesa; no entanto, o inglês é conhecido da maioria do povo suiço, pelo que poderá utilizar esta língua em toda a sua viagem.

As divisões linguísticas na Suíça possuem uma clara demarcação geográfica, não respeitando as fronteiras políticas. Oficialmente, há Cantões bilíngues, como Berna, Friburgo e Valais. Já no Cantão dos Grisões (Graubünden), as três línguas faladas são alemão, romanche e, em diversos vales, o italiano. Nas cidades bilíngues, o visitante pode usar seus conhecimentos de alemão ou de francês, com boas possibilidades de ser entendido. É muito provável, entretanto, que um suíço-francês, às margens do Lago de Constança, nordeste da Suíça, encontre tantas dificuldades de ser entendido em sua língua materna, quanto um suíço do leste tentando falar alemão, em Genebra, sudoeste.

Numericamente, os suíços de fala alemã formam uma clara maioria, superando a casa dos 60% (cerca de 2/3) da população, localizados particularmente no centro, norte e leste do país. Sua língua materna, o suíço-alemão, é uma variedade de dialeto que dificulta, por exemplo, a um nativo do Valais, sudeste, ser entendido por um compatriota de St. Gallen, nordeste, e vice-versa. Os dialetos suíços são praticamente incompreensíveis, salvo para pessoas que vivem nas regiões fronteiriças da Suíça; então não se surpreenda se não conseguir entender os moradores locais, mesmo que você seja fluente em alemão padrão. Por outro lado, toda a Suíça que tem alemão com língua aprende o alemão padrão na escola; então nas grandes cidades falantes de alemão – como Basileia (Basel), Berna e Zurique − quase todas as pessoas estarão aptas a falar alemão padrão muito bem.

Em cidades menores e no interior, qualquer pessoa que tenha estudado em uma escola moderna deve ainda falar alemão de forma moderada a fluente, então, a menos que esteja conversando com um idoso, você deve se sair bem com o alemão padrão.  Uma pequena porção dos falantes de suíço-alemão transborda para o norte da Itália, mas o italiano é universalmente falado nesta região da Itália, bem como ao longo de toda a fronteira. O italiano suíço, usado por 6,5% dos suíços, é basicamente o italiano padrão com influências alemãs e francesas.

O francês suíço, falado por 20% da população, é essencialmente o francês padrão com algumas diferenças. É falado mais devagar, com uma cadência mais pausada. Os números são falados de forma diferente. O francês também teve um impacto significativo no vocabulário suíço-alemão, tornando-o diferente do alemão falado na Áustria e na Alemanha.  Lembre-se de que, mesmo na Alemanha, um bonde é um “Tram” e não um "Strassenbahn"!

Oficialmente, apenas 35.000 suíços utilizam o romanche no dia a dia, como primeira língua. Entretanto, são provavelmente cerca de 50.000 suíços que têm o romanche como sua língua materna, mas vivem em outras partes da Suíça. Consideráveis esforços estão sendo feitos para manter viva essa antiga língua. O romanche é compulsório em muitas escolas, mas a situação está se complicando devido à existência de vários dialetos romanches.

Nas notas de franco, placas de rua ou embalagens dos produtos, tudo vem escrito em pelo menos três idiomas. Apesar do fato da Suíça ser trilíngue não se constituir um mito, é pelo menos uma situação complexa, aliviada pelo consenso geral de que cada um deveria entender duas das línguas faladas no país. Este fato é ressaltado nos sistemas escolares, que estão obrigados a ensinar, pelo menos, duas das línguas nacionais.

Dinheiro

Moeda 
Não existem restrições ao montante de dinheiro transportado pelos turistas.  A moeda oficial é o Franco Suiço (CHF). Existem notas de 10, 20, 50, 100, 200 e 1000 francos e moedas de 1, 2 e 5 francos e 5, 10, 20 e 50 cêntimos. Apesar de a Suiça não fazer parte da Comunidade Europeia, muitos preços são indicados em Euros. Os comerciantes aceitam a moeda, como forma de pagamento, mas não são obrigados a isso. O troco, muito provavelmente, será em francos suiços. 

Cartões de crédito: os cartões de crédito são aceitos nos grandes hotéis, lojas e restaurantes, bem como em agências de viagem e estações de serviço.

Gorjeta: as taxas de serviços estão automaticamente incluídas em todas as contas de hotéis e restaurantes. Para serviços especiais, como carregadores de bagagem é geralmente dado CHF 2 por mala. 

Bancos: os bancos geralmente estão abertos de segunda à sexta, das 8h30 às 16h30, fechando aos sábados, domingos e feriados. Informe-se no local. 

Casas de Câmbio: qualquer banco suíço, aeroporto, principais estações ferroviárias (Western Union), hotéis de grande destaque. Pode-se ir sem medo comprar seus francos suíços (o país preferiu não entrar na União Europeia, rejeitando o euro) nas agências do próprio aeroporto. A cotação é quase a mesma em todo o país. Não é preciso ficar no dilema de escolher, um tanto às cegas, qual dica de casa de câmbio com taxa melhor, que você recebeu de amigos, merece ser seguida.

  

Como referenciar: "Suíça - Informações Úteis" em Só Turismo. Virtuous Tecnologia da Informação, 2010-2024. Consultado em 24/04/2024 às 06:50. Disponível na Internet em http://www.soturismo.com.br/continentes/europa/suica/p1.php