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Suíça

A Suíça costuma ser lembrada por muitos de seus bons clichês, dos chocolates, fondues e relógios-cuco às paisagens de montanhas nevadas e lagos azuis. O pequeno país é mesmo tudo o que se imagina dele. Mas acrescente também cidades que transitam entre a tradição e a modernidade, museus e obras futuristas. É um dos lugares mais belos do mundo ou, no mínimo, o que melhor harmonizou o urbano com o natural. Da janela dos trens, que levam confortavelmente para qualquer lugar, surgem vilarejos com casinhas de madeira entre vales verdejantes e campos que parecem de golfe. Na Suíça, tudo funciona, está limpo ou muito organizado. Como uma espécie de utopia realizada de como o mundo inteiro poderia ser. Ali estão as cidades de melhor qualidade de vida do planeta, como Zurique, Berna e Genebra, onde vive um povo de muitas culturas, das quais a alemã é predominante – as outras são a francesa e a italiana.

A Suíça é uma república federal composta por 26 estados, chamados de cantões, sendo Berna a capital federal. Está situada na Europa Central, onde faz fronteira com a Alemanha a Norte, a França a Oeste, a Itália a Sul e com a Áustria e Liechtenstein a Leste. Possui uma área de 41.300 km², dos quais 1.289 são cobertos por lagos. Sua população é de aproximadamente 7,8 milhões de habitantes, resultando numa densidade populacional de 176 habitantes por quilômetro quadrado, e concentra-se principalmente no planalto, onde estão localizadas as maiores cidades do país. Entre elas estão as duas cidades globais e centros econômicos de Zurique e Genebra.  A Suíça é um dos países mais ricos do mundo e Zurique e Genebra foram classificadas como as cidades com melhor qualidade de vida do planeta, estando em segundo e terceiro lugar respectivamente. Embora boa parte do território Suíço seja coberta por lagos e montanhas, com poucas áreas cultiváveis e o país não seja rico em recursos minerais, a Suíça é uma nação altamente desenvolvida.

Tanta perfeição pode ser explicada, em parte, pela ausência de grandes guerras nos últimos 500 anos, o que liberou os suíços da necessidade de reconstruir o país, deixando-os livres para concentrar esforços apenas no aperfeiçoamento do que já existia. A Suíça hoje parece ter resolvido todos seus problemas materiais e assim pode dedicar-se a resolver apenas questões existenciais, como votar pelo casamento gay ou pelo direito a eutanásia.

Apesar da diversidade de idiomas, os suíços conseguem se entender muito bem, e seu país é um dos mais organizados da Europa: tudo funciona! A postura “neutra” da Suíça não quer dizer que ela seja desprovida de personalidade; pelo contrário, é muito rica em história e tradições.

Embora a Suíça seja sede de instituições financeiras e diplomáticas internacionais, bem como da Cruz Vermelha, não participa integralmente da União Europeia, nem adotou o euro.

Breve história
A história da Suíça começa com a ocupação romana de territórios habitados pelos Helvécios, uma tribo bárbara. Muitas cidades importantes da Suíça de hoje datam do período romano, como Genebra, Lausanne, Martigny, Zurique, Sion e Basileia, entre outras.  A unidade nacional da Suíça data de 1291, quando os cantões Uri, Schwyz e Unterwalden se juntaram formando uma confederação. Posteriormente outros cantões juntaram-se a esses. Isolada por montanhas, a Suíça teve sua identidade nacional preservada e, ao mesmo tempo, evitou envolver-se em conflitos. Desde 1815 a Suíça não participou de nenhuma guerra e, mesmo quando todo o mundo pegava fogo à sua volta, o país manteve sua neutralidade.

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Cidades

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Quando viajar

No verão europeu, entre junho e agosto, é a alta temporada. Faz calor e a Suíça está colorida e alegre, com muitos turistas bebendo chope e ouvindo jazz nos bares à margem dos rios de Zurique e Lucerna, assim como do lago de Lausanne. A partir do final de novembro, a temperatura começa a cair. Há muita neblina e o sol não dá mais as caras. É o início da temporada de esqui.

Os meses de novembro a fevereiro são perfeitos para os amantes dos esportes de inverno, como o snowboard e o esqui, ou do simples prazer de apreciar a beleza e os sons que emanam das montanhas por entre o branco onipresente. De fato, vale a pena percorrer a imensidão das altas montanhas suíças nesta época do ano e permitir-se o deleite de variar entre o frio gélido do meio envolvente e o calor retemperador das fabulosas estâncias de inverno que abundam nas montanhas desta região.

De março a junho e de setembro a dezembro, é uma boa época para viajar, pois não faz frio e os preços são de baixa temporada. Uma ótima escolha para desfrutar de todas as belezas das montanhas Suíças sem os atropelos provocados pelo número excessivo de turistas.

 

Organize sua viagem

Apesar de a cultura suíça ter sido sempre influenciada pela Alemanha, França e Itália, há uma cultura independente suíça, em todas as suas regiões linguísticas. Desta forma, é uma amostra de três das mais distintas culturas europeias. A nordeste, situa-se a parte da Suíça limpa e correta, que trabalha das 8 às 5, a Suíça mais rígida, que tem como língua o alemão-suíço.  A sudoeste, você encontra o estilo bebedor de vinho, o laissez-faire conhecido dos franceses. No sudeste, a sul dos Alpes, o sol aquece os apreciadores de cappucino vadiando nas piazzas de estilo italiano; e, no centro, clássicos Flügelhorns suíços (fliscorne, instrumento de sopro) e paisagens montanhosas. Tomadas em conjunto, essas diferenças poderiam ser chamadas de cultura suíça, apesar de que ela continue sendo um somatório de diversidades.

Situada no meio dos Alpes, a principal atração da Suíça são as paisagens dos Alpes suíços. Também apresenta algumas das mais lindas paisagens de montanha, os mais belos lagos de altitude do mundo e estações de esportes de inverno que ficam lotadas na alta estação invernal, o principal motivo de atrair tantos turistas.

Trata-se de um país minúsculo, com o tamanho do Estado do Rio de Janeiro. Embora seja dividida em treze regiões turísticas, a Suíça pode ser percorrido de norte a sul em apenas duas horas de trem. Há diversos roteiros interessantes para o viajante. Um clássico é o que explora a parte alemã do país, passando pela histórica Lucerna e a moderna Zurique, e segue rumo sul, às francesas Lousanne e Montreaux, à beira do Lago Léman, numa região conhecida como Riviera Suíça.

A Suíça é muitas vezes um destino menos popular para os viajantes que têm um orçamento apertado. Sendo assim, apresentamos a seguir algumas dicas para quem quer conhecer o país, porém não pode extravar financeiramente.

Dicas para quem não deseja gastar muito na Suíça:

Compre um passe de trem. Uma das maiores despesas são as viagens de longo curso, não deixe que as companhias aéreas lhe levem o dinheiro todo. Os bilhetes de trem de longo curso ajudam a poupar muito dinheiro (veja mais informações no tópico "viagem"). Considere viajar de carro, barco ou trem para chegar o seu destino e poupar dinheiro.

Evite o teleférico. Apesar de ser divertido e uma boa forma de ver as localidades que visita, os preços são muito altos.

Evite os bilhetes diários de pistas de ski. Você não pode deixar de fazer algum ski e snowboard, já que estará num dos melhores países do mundo para o fazer, mas tenha cuidado com os custos. Os preços diários das pistas de ski são muito altos e, se não olhar para o orçamento, vai gastar muito dinheiro. Use alguns dias para aproveitar ao máximo as pistas para fazer ski e snowboard e depois continue a viver de forma mais econômica, cozinhando no hostel e tomando partido das promoções dos museus e do transporte público barato.

Reserve os bilhetes com antecedência. Viajar de trem é mais barato do que viajar de avião e você pode conseguir preços ainda melhores se reservar o bilhete de trem com antecedência. Se organizar com mais detalhe a sua viagem, pode reservar bilhetes muito mais baratos e aproveitar ao máximo o seu orçamento.

COMO CHEGAR

Cia. Aérea 
A Swiss International Airlines é a única companhia com cinco vôos semanais sem escala entre São Paulo e Zurique. Os aeroportos de Genebra e Zurique são totalmente integrados à rede ferroviária (www.swiss.com). Veja o preço das passagens (ida e volta):

Classe Econômica: US$ 1.337 
Classe Executiva: US$ 3.807 
Primeira Classe: US$ 7.090

Pode pagar em seis vezes no cartão . É possível despachar a bagagem para 50 estações de trem. Ou seja, se for para Lausanne ou Berna, você aterrissa em Genebra e Zurique, mas só se preocupa com as malas na estação de trem de seu destino final. O inverso também é verdadeiro: pode-se fazer o check-in nas mesmas cidades (em alguns casos o lugar no vôo é determinado apenas na cidade de embarque, por isso faça a reserva de assentos já no Brasil).

Entre as operadoras que fazem roteiros para a Suíça estão a Swiss Way (11/ 3214-2253; swissway.com), a Scan-Suisse, (11/5531-7100, scan-suisse.com.br), a Queensberry (11/3217-7200, queensberry.com.br), a Interpoint (11/3087-9400, interpoint.com.br) e as especialistas em viagens de inverno Maktour (11/3818-2222, maktour.com.br), Formula Way (21/2509-1958, formulaway.com.br), Action Turismo (21/3861-9909, actionturismo.com.br) e AIT (21/3461-9134, aitoperadora.com.br). A CIT (11/ 3217-8500; citbrasil.com.br) tem enfoque em viagens ferroviárias e faz quatro noites por US$ 1 624, passando por St. Moritz e Zermat. Outro pacote de trem é o da Soft Travel (11/3017-9999, softtravel.com.br), com oito noites e paradas em Genebra, Lausanne, Lucerna e Zurique, desde US$ 2 367. Consulte também seu agente de viagens.

INFORMAÇÕES TURÍSTICAS
O Centro Oficial de Turismo Suíço (Switzerland Tourism) fica na Avenida Paulista 1754, 40 andar, em São Paulo, 11/3372 8210.

Como referenciar: "Suíça" em Só Turismo. Virtuous Tecnologia da Informação, 2010-2024. Consultado em 28/03/2024 às 18:22. Disponível na Internet em http://www.soturismo.com.br/continentes/europa/suica/